A homenagem feita pela estudante Kauany Sousa aos seus pais durante sua
formatura no curso de Serviço Social na UnP (Universidade Potiguar)
emocionou não só os convidados presentes na cerimônia, mas também
milhares de internautas. Na festa, ocorrida no dia 9 de abril na cidade
de Mossoró, no Rio Grande do Norte, Kaunany levantou uma enxada para
representar o trabalho de seus pais que garantiu o sustento da família
durante sua infância difícil no campo.
“Eu lembro do meu pai saindo todos os dias para trabalhar, como ele faz até hoje. Trabalhar na roça, para dar sustento para mim e mais três irmãos. Desde o início, foi sempre assim. A lembrança que eu tenho é de ver ele sair de casa para trabalhar”, contou a jovem de 24 anos em entrevista ao canal UERN TV, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.
A renda de seu pai, Nilson Pereira, não passava de R$ 20 por semana. Por conta das dificuldades financeiras, a família tinha problemas até mesmo para conseguir comer todos os dias.
“[Lembro] de ver minha mãe preocupada todos os dias para dar um prato de comida para a gente. Muitas vezes não tinha e ela agradecia a Deus quando um vizinho chegava e dava uma alimentação. Eu lembro que na época meu pai ganhava R$ 20 por semana, para trabalhar no sol quente, todos os dias”, relata.
No sítio Caraúba Torta, no município potiguar de Almino Afonso, Kauany
começou a aprender a ler e escrever debaixo de uma árvore, no espaço
cedido por uma vizinha. Além disso, assim como seus outros três
irmãos, ela também ajudava no trabalho de agricultura.
“Eu lembro do meu pai saindo todos os dias para trabalhar, como ele faz até hoje. Trabalhar na roça, para dar sustento para mim e mais três irmãos. Desde o início, foi sempre assim. A lembrança que eu tenho é de ver ele sair de casa para trabalhar”, contou a jovem de 24 anos em entrevista ao canal UERN TV, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.
A renda de seu pai, Nilson Pereira, não passava de R$ 20 por semana. Por conta das dificuldades financeiras, a família tinha problemas até mesmo para conseguir comer todos os dias.
“[Lembro] de ver minha mãe preocupada todos os dias para dar um prato de comida para a gente. Muitas vezes não tinha e ela agradecia a Deus quando um vizinho chegava e dava uma alimentação. Eu lembro que na época meu pai ganhava R$ 20 por semana, para trabalhar no sol quente, todos os dias”, relata.
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